segunda-feira, 8 de março de 2010

Dos meus arco-íris inventados


Chovia na minha vida. Chovia tanto e chovia muito e eu vivia ensopada de tanta agonia. Enquanto as magoas caiam do céu, o pranto caia do rosto. E a chuva triste e amarga resfriava a alma, acinzentava a vida.
Mas o tempo passa. Só não resolvia passar a chuva maldita. E cansada de fazer tempestade, de me esconder em casa e desistir ao primeiro pingo,
Comprei um guarda de chuva de mundo, amarelo, pra colorir minha vida.
E sai.

Porque meu bem,
já está na hora de me permitir.
Se é pra molhar, que seja! Eu vou viver minha vida.


"O meu corpo não quer descansar
Não há guarda-chuva (não há guarda-chuva)
Contra o amor..."

Titãs

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